Determinados prisão e bloqueio de bens de acusados de trafico de drogas
A Juíza substituta da 1ª Vara Judicial de Santo Antônio da Patrulha Elisabete Kirschke concedeu os mandados de prisão e de busca e apreensão cumpridos nesta manhã (28/11) dentro da Operação Grumatã, da Polícia Federal. A operação investiga uma rede de tráfico de drogas que teria como sede o município de Aral Moreira, Mato Grosso do Sul.
Além da prisão, a magistrada determinou ainda o sequestro de bens, bem como a quebra do sigilo bancário dos suspeitos: Erineu Soligo, Jonathan Soligo, Eliane Altenhofer, Soely de Andrade, Airton Roldão, Ricardo dos Reis, José Carlos Paycorich e Luciana Severo. Quanto aos investigados Erineu e Jonathan Soligo - respectivamente pai e filho e apontados como os chefes do império do tráfico - determinou que fossem recolhidos em presídio federal de segurança máxima, preferencialmente no de Catanduva, Paraná.
Na decisão, a Juíza salientou estarem presentes indícios do envolvimento dos acusados com os delitos de tráfico de drogas e de associação para o tráfico, configurando uma verdadeira organização criminosa, hierarquicamente organizada e com estrutura invejável, salientou. Decretou a prisão dos acusados para garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal (em razão do perigo de fuga para o Paraguai). A ordem também foi motivada pela conveniência da instrução criminal, já que as investigações revelarem que a organização pretendia aliciar um mula para evitar a incriminação dos chefes da organização.
Organização
A magistrada destacou que as interceptações telefônicas revelam que Erineu Soligo, já condenado a uma pena de 41 anos e atualmente no regime semiaberto, comanda a organização de dentro da cadeia, via telefone celular. O filho, Jonathan, é apontado pela polícia como sucessor do pai na organização.
Adir de Andrades e sua mulher, Soely, seriam os intermediários entre os chefes e o distribuidor da droga no Rio Grande do Sul, Carlos Altenhofer, já preso em flagrante. Ele e a esposa, Eliane Altenhofer, indicam as investigações, seriam os responsáveis por batizar a droga com outras substâncias e distribuí-la para os municípios do Vale dos Sinos e para Gravataí.
A decisão da Juíza foi dada no dia 30/10/2012.
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